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O que é esquizofrenia?
A esquizofrenia tem prevalência de 1% em todo o mundo. Entre os fatores de risco, é possível citar fatores socioambientais e predisposição genética. Porém não é possível definir causa específica para a condição.

A esquizofrenia possui base biológica, por meio de mudanças na estrutura do cérebro, alterações neuroquímicas e também genética. É possível que aconteça mais frequentemente em pessoas com vulnerabilidade de neurodesenvolvimento, sendo a recidiva dos sintomas um resultado de interações entre essa questão e fatores como o uso de medicamentos ou problemas sociais.
Sintomas da esquizofrenia
Como a esquizofrenia é uma condição crônica. Comumente, os sinais da doença causam comprometimento da capacidade de realizar funções cognitivas complexas, portanto, podendo interferir em todos os relacionamentos do paciente, sejam eles sociais ou profissionais, além de poder afetar na capacidade do autocuidado.
Usualmente, os sintomas são classificados da seguinte maneira:
- Negativos: redução de capacidade de expressar afetos e da iniciativa.
- Positivos: Alucinações e delírios.
- Cognitivos: dificuldade em planejar atividades complexas.
- Desorganizados: comportamento inadequado.
As pessoas com esquizofrenia podem apresentar sintomas de todas categorias, ou apenas de algumas.
Diagnóstico e tratamento da esquizofrenia
O diagnóstico precoce auxilia no tratamento mais eficiente. Embora não existam testes definitivos para detectar a esquizofrenia, consideramos a história clínica do paciente, bem como seus sintomas. Nesse processo, as pessoas que estão próximas podem auxiliar com informações.
O tratamento é realizado com auxílio de medicamentos, como os antipsicóticos, reabilitação do paciente em sociedade e psicoterapia. Se tratados rapidamente, há uma resposta mais completa e rápida.
O tratamento visa diminuir os sintomas psicóticos graves, a prevenção de recorrência dos episódios sintomáticos e também a preservação da função psicossocial do paciente.